09 janeiro, 2015

O novo nascimento

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
                                                      2 Coríntios 5:17


A bíblia chama a nossa natureza pecaminosa de “velho homem” (Ef 4.22) referindo-se à nossa vida anterior ao conhecimento da verdade. Esse “velho homem” é o nosso “eu” que foi crucificado quando renunciamos as paixões deste mundo para viver em comunhão com Deus. Ao conhecermos a verdade recebemos a libertação do engano e do pecado (Jo 8.32) e o Espirito de Deus nos salvou pela “lavagem da regeneração e da renovação” (Tt 3.5). 

Paulo afirma que fomos sepultados com a nossa velha natureza pecaminosa, e assim passamos a viver uma nova vida (Rm 6.4). A morte de nosso “velho homem” deu origem a um novo nascimento, quando recebemos a regeneração pela Palavra de Deus (I Pe 1.23, Jo 15.3). Esse processo é a transformação de nossa natureza pessoal e espiritual para servirmos a Deus.

As obras da carne

“Se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá.”   Salmos 66:18

Deus ao olhar para o mundo não encontrou nenhum justo sobre a terra (Sl 14.2-3) porque recebemos por herança a natureza pecaminosa de Adão (Rm 5.12). Essa natureza voltada para o pecado é referida na bíblia como a “inclinação da carne”.  Paulo declara que ela é “inimizade contra Deus, pois não é sujeita a lei de Deus, nem em verdade, o pode ser” (Rm 8.7). Os apóstolos se referiam a essa inclinação  para o pecado de “concupiscência da carne”  e afirmavam que ela é do mundo (I Jo 2.16).

Na igreja da Galácia, os discípulos eram exortados a andar em Espírito para não satisfazer as concupiscências da carne (Gl 5.16). Tiago em sua epístola universal diz que somos tentados pela nossa própria concupiscência e que depois dela conceber “dá a luz o pecado, e o pecado, sendo consumado, gera a morte” (Tg 1.15).  A carne deseja o que é contrário a vontade do espírito e ambos opõem-se um ao outro (Gl 5.17). Vivíamos satisfazendo os desejos da nossa carne e seguindo os nossos pensamentos pecaminosos (Ef 2.3), mas agora que conhecemos a verdade, vivemos em comunhão com Deus, pois crucificamos “a carne com as suas paixões e concupiscências” (Gl 5.24).