02 novembro, 2020
26 outubro, 2020
O SURGIMENTO DO CATOLICISMO
O cristianismo nos três primeiros séculos da nossa era alcançou um grande número de seguidores. Contudo, até o Édito de Milão não havia no império romano uma tolerância religiosa aos cristãos. Mas a partir daí, as perseguições começaram a cessar e, definitivamente, no ano 380 d.C., o imperador Teodósio tornou o cristianismo religião oficial do Estado.
Enquanto no Oriente já existia um grande número de cristão que se entregavam à vida monástica, a partir do quarto século, no Oriente surge um movimento de isolamento social de cristãos, que se agrupavam em comunidades para viverem desprovidos de ambições materiais e, até mesmo, sendo vistos como santos. Entre os monges do Oriente e do Ocidente havia uma notória diferença, os monges orientais viviam em regiões desérticas e se tornaram eremitas, ao passo que os ocidentais viviam em regiões afastadas, mas em comunidades.
Nesse tempo, a Igreja organizou a sua hierarquia, estabeleceu dogmas e impôs um forte domínio espiritual sobre os fiéis. A Igreja do Ocidente tentou impor, por meio do sumo pontífice, ordens aos bispos em todo o lugar. No Oriente, essa autoridade não foi aceita, agravando-se com as divergências doutrinárias e dessa forma ocorreu o cisma. A autoridade máxima no Ocidente era o Papa e a sede da Igreja em Roma, enquanto no Oriente era o Patriarca e a sede em Constantinopla.
A Igreja do Ocidente fazia a celebração religiosa em latim, enquanto no Oriente faziam na língua grega. As duas Igrejas seguiram suas lideranças adotando dogmas, doutrinas e teologias distintas, como também opostas, o que causou enfrentamentos, mas que com o passar do tempo foram apaziguados. Ainda hoje, essa divisão persiste, mantendo-se existente a Igreja Católica Apostólica Romana e a Igreja Católica Ortodoxa.
Aristeu Alves
A BÍBLIA, UM LIVRO DIVINO E HUMANO

O cânon da Bíblia sagrada é formado por 39 livros no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento com a ativa participação de mais de quarenta escritores. Nesse aspecto pode-se ter uma visão humana das escrituras sagradas, pois ela foi escrita por homens que eram profetas, apóstolos, líderes religiosos ou piedosos servos de Deus. Contudo, mesmo eles tendo sido autores de toda a mensagem sagrada, é preciso considerar que tudo o que escreveram, foi sob a inspiração de Deus. Esse fato diferencia os escritos bíblicos dos demais escritos. As letras sagradas foram produzidas pela inspiração divina, ao contrário dos outros livros que foram produzidos pelo intelecto humano.
Ainda que os autores contribuíram com o seu próprio estilo de escrever, o
teor da mensagem não tem comparação com outros livros que não forma inspirados
por Deus. Essa diferença marcante coloca a Bíblia Sagrada acima dos demais
livros. Há livros que falam sobre Deus, que são religiosos ou místicos, mas não
são inspirados por Deus.
Toda a literatura religiosa produzida e que ficou fora do cânon sagrado,
pode ter a sua utilidade, contudo, não pode ser considerada como uma mensagem de
Deus. Nesse ponto, é correto afirmar que, a Bíblia, é o único livro considerado
como a verdadeira Mensagem de Deus aos homens. Para interpretá-lo é preciso
utilizar-se de uma regra áurea, a Bíblia interpreta a si própria. Entretanto,
não se pode desprezar os principais métodos da hermenêutica para a sua
interpretação, pois sem eles, há o risco de cair em um abismo da falsa
interpretação.
Aristeu Alves
01 setembro, 2020
O QUE É MAIS IMPORTANTE, SER OU TER?
21 abril, 2020
O QUE HÁ ACIMA DE NÓS
Ele fez tudo com a sua palavra, apenas dizia “faça-se” e era feito. O Eterno tem o poder de trazer as coisas que não existem à existência pelo poder da sua palavra. A sua voz criou no universo tudo o que existe. Isso significa que quando as palavras saem da boca de Deus, elas produzem uma reação ou efeito no momento em que são proferidas.
Essas palavras estão cheias de poder, agem no tempo e no espaço sem que existam condições favoráveis.
Na verdade, a vontade de Deus, quando expressa em palavras, torna-se realidade pelo simples falar. O poder que ele tem se manifesta quando a sua voz soa no universo. Deus é diferente do homem, porquanto o que ele fala acontece, enquanto que nem tudo o que falamos pode se converter em ação ou se concretizar.
No entanto, quando utilizamos a nossa fé no Filho de Deus, sem deixar a dúvida minar em nossas mentes, há coisas que falamos se tornam realidade e acontecem pelo poder da fé. Por isso, temos que falar coisas boas, que contenham otimismo, expressem prosperidade, paz e bênçãos, para que possamos construir no universo que nos rodeia, condições ideais para o bem triunfar sobre o mal.
Aristeu Alves