Quase sempre olhamos para os
céus, esperando algo do Criador, uma benção ou qualquer coisa que venha
satisfazer as nossas ilimitadas necessidades. Mas por que não fazemos o
contrário? Por que não nos perguntamos sobre o que Deus espera de nós? Ou o que
podemos fazer para ele? Não que o Eterno necessite de alguma coisa, mas porque
podemos nos colocar à disposição dele, para fazer o trabalho que ele quer que
façamos em sua obra. Estamos sempre nos inclinando para suplicar e pedir alguma
coisa, mas podemos também oferecer, não apenas a nossa fidelidade, como também,
nossa gratidão. Podemos apenas expressar isso com palavras ou com a realização
de obras, as quais Deus se agrada. Pois quando oferecemos frutos a ele, nos
tornamos como uma árvore plantada junto a ribeiros de águas. Por outro lado, se
apenas nos dirigimos a ele, sem ter nada a oferecer, somos como a tamargueira
no deserto, improdutiva, sem utilidade alguma. Seja como for, cada um de nós
tem o poder de escolher aquilo que pode ser ou fazer, para si, para os outros e
para Deus.
Aristeu Alves
Aristeu Alves
Photo by Nina Luong on Unsplash
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