
O cânon da Bíblia sagrada é formado por 39 livros no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento com a ativa participação de mais de quarenta escritores. Nesse aspecto pode-se ter uma visão humana das escrituras sagradas, pois ela foi escrita por homens que eram profetas, apóstolos, líderes religiosos ou piedosos servos de Deus. Contudo, mesmo eles tendo sido autores de toda a mensagem sagrada, é preciso considerar que tudo o que escreveram, foi sob a inspiração de Deus. Esse fato diferencia os escritos bíblicos dos demais escritos. As letras sagradas foram produzidas pela inspiração divina, ao contrário dos outros livros que foram produzidos pelo intelecto humano.
Ainda que os autores contribuíram com o seu próprio estilo de escrever, o
teor da mensagem não tem comparação com outros livros que não forma inspirados
por Deus. Essa diferença marcante coloca a Bíblia Sagrada acima dos demais
livros. Há livros que falam sobre Deus, que são religiosos ou místicos, mas não
são inspirados por Deus.
Toda a literatura religiosa produzida e que ficou fora do cânon sagrado,
pode ter a sua utilidade, contudo, não pode ser considerada como uma mensagem de
Deus. Nesse ponto, é correto afirmar que, a Bíblia, é o único livro considerado
como a verdadeira Mensagem de Deus aos homens. Para interpretá-lo é preciso
utilizar-se de uma regra áurea, a Bíblia interpreta a si própria. Entretanto,
não se pode desprezar os principais métodos da hermenêutica para a sua
interpretação, pois sem eles, há o risco de cair em um abismo da falsa
interpretação.
Aristeu Alves