21 abril, 2020

O QUE HÁ ACIMA DE NÓS

 
 
                                                               Photo by Casey Horner on Unsplash 
 
Quando olhamos à noite para o céu, podemos ver as estrelas no firmamento e, sem entender, perguntamos o que pode existir lá em cima? Nesse momento, sentimos a nossa pequenez em relação ao que foi criado, e existe, pelo poder Deus.

Ele fez tudo com a sua palavra, apenas dizia “faça-se” e era feito. O Eterno tem o poder de trazer as coisas que não existem à existência pelo poder da sua palavra. A sua voz criou no universo tudo o que existe. Isso significa que quando as palavras saem da boca de Deus, elas produzem uma reação ou efeito no momento em que são proferidas.

Essas palavras estão cheias de poder, agem no tempo e no espaço sem que existam condições favoráveis.

Na verdade, a vontade de Deus, quando expressa em palavras, torna-se realidade pelo simples falar. O poder que ele tem se manifesta quando a sua voz soa no universo. Deus é diferente do homem, porquanto o que ele fala acontece, enquanto que nem tudo o que falamos pode se converter em ação ou se concretizar.

No entanto, quando utilizamos a nossa fé no Filho de Deus, sem deixar a dúvida minar em nossas mentes, há coisas que falamos se tornam realidade e acontecem pelo poder da fé. Por isso, temos que falar coisas boas, que contenham otimismo, expressem prosperidade, paz e bênçãos, para que possamos construir no universo que nos rodeia, condições ideais para o bem triunfar sobre o mal.

                                                                                          Aristeu Alves



                                               

20 abril, 2020

O QUE DEUS ESPERA DE NÓS


Quase sempre olhamos para os céus, esperando algo do Criador, uma benção ou qualquer coisa que venha satisfazer as nossas ilimitadas necessidades. Mas por que não fazemos o contrário? Por que não nos perguntamos sobre o que Deus espera de nós? Ou o que podemos fazer para ele? Não que o Eterno necessite de alguma coisa, mas porque podemos nos colocar à disposição dele, para fazer o trabalho que ele quer que façamos em sua obra. Estamos sempre nos inclinando para suplicar e pedir alguma coisa, mas podemos também oferecer, não apenas a nossa fidelidade, como também, nossa gratidão. Podemos apenas expressar isso com palavras ou com a realização de obras, as quais Deus se agrada. Pois quando oferecemos frutos a ele, nos tornamos como uma árvore plantada junto a ribeiros de águas. Por outro lado, se apenas nos dirigimos a ele, sem ter nada a oferecer, somos como a tamargueira no deserto, improdutiva, sem utilidade alguma. Seja como for, cada um de nós tem o poder de escolher aquilo que pode ser ou fazer, para si, para os outros e para Deus.

                                                                                                         Aristeu Alves 

Photo by Nina Luong on Unsplash


18 abril, 2020

A TEORIA DOCUMENTÁRIA



A principal característica da Teoria documentária ou Hipótese Documentária é sugerir que Moisés não seja de fato o autor dos cinco livros que compõem o Pentateuco. A autoria de Moisés é atestada pela tradição judaica e cristã, sem mencionar os textos bíblicos que dão sustentação para se crer que ele seja o autor da Toráh. Entretanto, devemos considerar que a Hipótese de Welhaussem (Julius Welhausem, autor da Teoria Documentária) sugere que os livros do pentateuco são uma combinação de textos completos e independentes, que foram combinados, por redatores ou editores, para terem a forma em que hoje são apresentados na seção do Antigo Testamente da Bíblia Sagrada. 

Segundo essa teoria, foram encontrados quatro tipos de manuscritos de diferentes épocas. Esses manuscritos, conhecidos como fontes, foram classificados de acordo com uma inicial que representa o período em que foi escrito. De acordo com essas iniciais, eles foram divididos em:
1.    (J) Fonte Javista, escrita em torno de 950 a.C., no Reino do Sul (Judá);
2.    (E) Fonte Eloísta, escrita aproximadamente em 850 a.C., no Reino do Norte (Israel);
3.    (D) Fonte Deuteronomista, escrita por volta de 650 a.C., em Jerusalém;
4.    (P) Fonte Sacerdotal, escrita cera de 500 a.C., pelos sacerdotes.

Conforme essa teoria, o pentateuco, na forma em que o conhecemos, é o resultado de quatro versões distintas com os mesmos fatos, mas que foram mescladas e combinadas para apresentar organização e coerência em todo o texto.
Em parte, pode-se entender que os textos tenham sido “arranjados” para ter uma forma coerente e preservar o sentido original. Mas não se deve esquecer que todos os documentos encontrados nas línguas originais das escrituras são cópias de outras cópias e que não existe um original. Desse modo, cada texto pode ter sido alterado, mas não significativamente, pelos judeus que faziam estas cópias. Contudo, as pequenas alterações, em momento algum, podem negar a autoria de Moisés, até mesmo, porque não existe outra hipótese sobre  quem poderia ser o autor do Pentateuco. 
E no demais, Jesus Cristo declarou que Moisés escreveu sobre ele, conforme está escrito: Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim, porque de mim escreveu ele” (Jo 5.46). Por isso, temos razão suficiente para acreditar que Moises seja o verdadeiro autor dos cinco livros da lei (Pentateuco), pois não existem argumentos sólidos que comprovem o contrário.

                                                                                                          Aristeu Alves


23 novembro, 2019

FIM DA ESTRADA



 

A vida é uma longa viagem que, em alguns momentos, parece nunca chegar ao fim. No início tudo é lento e demorado, mas de repente, tudo começa a mudar, aproxima-se o destino final. As coisas se aceleram e o tempo passa rapidamente. Os dias, meses e anos voam e passamos a olhar para aquilo que ficou para trás. E nessa monóloga reflexão, perguntamos: o que deixamos neste mundo? As sagradas escrituras afirmam que "o homem de bem deixa uma herança aos filhos de seus filhos..." (Provérbios 13.22). Mas se não tivermos nenhum bem material para deixar à nossa descendência, o que deixamos? A lembrança de uma efêmera existência? Algumas boas e más recordações? Um legado, uma marca ou um princípio pelo qual vivemos?

Conforme a Palavra de Deus "... o mundo passa, e a sua concupiscência, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre" (1 João 2.17). Sabemos que as nossas marcas e o nosso legado são importantes, contudo, o mais importante é a salvação da nossa alma. O que deixamos fica para os outros, o que levamos fica para nós. Ficam nossos pensamentos, nossas frases, nosso jeito único de ser, mas nós mesmos, não ficamos. Um dia todos chegam ao destino final, a eternidade. E o que levamos são as nossas obras, o que fizemos de bom ou mal e aquilo que aceitamos ou recusamos. Enfim, o que escolhemos por toda a existência.

 Temos a consciência que vários caminhos levam a eternidade, mas somente um leva à salvação: Jesus. Ele é nosso advogado, pois o apóstolo João disse: "Filhinhos, estas coisas escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo" (1 João 2.1). Como também sabemos que todos nós enfrentaremos o julgamento de Deus, conforme está escrito:"E vi s mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se uns livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras” (Apocalipse 20.12). Portanto, precisamos de um advogado e Jesus é nosso único advogado, capaz de nos livrar da condenação eterna. Ele mesmo disse:"Eu sou o caminho, e a verdade e a vida" (João 14.6) e também "Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á ..." (João 10.9).  


18 novembro, 2019

JESUS CRISTO NÃO MUDOU

Os tempos mudaram, as pessoas mudaram e a Igreja também mudou, não é mais como era, antes. Mas Jesus Cristo não mudou, continua olhando para os perdidos deste mundo querendo salvá-los. Do mesmo modo que sentia compaixão, quando passou por esta terra revestido da forma humana, dos que sofriam e choravam, hoje, ele sente compaixão dos que se encontram na mesma situação. 

Normalmente, as pessoas abandonam a Deus, não acontece o contrário, porque Ele sempre está disposto a nos acolher e ouvir nossa oração, nosso clamor e, por vezes, nosso mais profundo gemido. Por mais que o mundo nos ofereça prazeres, alegrias e diversões, todavia, não pode nos oferecer paz de espírito, tranquilidade na alma e esperança de coisas futuras na eternidade. Essas coisas só Jesus, que é Deus, pode nos oferecer. Porque Jesus Cristo é o mesmo, ontem e hoje, e eternamente (Hebreus 13.8).