Nesses últimos dias tenho percebido como a sociedade mudou, como nós evangélicos mudamos e como os não-evangélicos também mudaram. Há mais ou menos três décadas ser evangélico era muito mais difícil que hoje.
Havia uma discriminação muito grande para com os “crentes” e não éramos bem vistos pela sociedade. Éramos considerados como pessoas de "pouca cultura” e na maioria éramos da classe do proletariado.
Hoje compomos uma grande parcela da sociedade, já não somos ignorados, temos uma participação mais ativa na política, na sociedade e deixamos de ser considerados como os “sem cultura”.
Isso em parte pode ser considerado muito bom, porém devemos tentar enxergar o outro lado da moeda.
Ser evangélico tornou-se tão popular que é difícil distinguir quem realmente é evangélico de quem não é. Os usos e costumes caíram e se não totalmente, pelo menos estão em queda vertiginosa e com essa mudança entrou em declínio a santificação, o bom testemunho, a consistência do casamento, os valores da família, o fervor espiritual (Mateus 24:12) e até o amor fraternal.
Podemos mudar nossos usos e costumes, com certeza, mas não podemos mudar o zelo pela decência e pela doutrina da santificação. Em outras palavras não podemos nos conformar com este mundo cheio de sedução, maldade e pecado. Ou então, seremos semelhantes aos que não tem o temor de Deus e vivem dissolutamente na prática do pecado.
Podemos ser iguais à todas as pessoas em tudo, mas não na prática do pecado, nisso devemos ser diferentes, pois fomos chamados para a santificação (Levítico 20:26) e não para a imundícia.
Em suma devemos continuar sendo “diferentes” em nossas atitudes e valores, visando a nossa própria salvação (Hebreus 2:3), caso contrário seremos condenados com o mundo.
"Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve." Malaquias 3:18
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